quarta-feira, 30 de abril de 2008

Por que devemos estudar Sociologia ?

É a pergunta que não quer calar, todos os dias praticamente me deparo com alunos menos interessados (ou nada interessados mesmo) em sala de aula debatendo com a nossa querida professora de Sociologia, sobre o motivo, razão ou circunstância ao qual nos leva ter de estudar essa matéria tão "nada a ver". Eu particularmente devo de fato, estar precisando de umas aulinhas para aprender a me interagir com a sociadade, o mundo propriamente dito. Tenho estado um pouco anti-social até com quem não deveria estar, isto me abala. Mas é uma tarefa árdua conviver (ou não) com muitas pessoas, é ruim discutir ou ter de ser indiferente mediante alguns fatos. No entanto não vim até aqui falar sobre mim, mas sim sobre a Sociologia, vamos lá...

Esta palavra é auto-explicativa, até aí nada de novo. É uma pergunta que olhando assim parece muito fácil de se responder, o que na verdade não é se você não se interessa o mínimo que seja! Você com certeza diria o óbvio, eu posso estar dizendo também. Na verdade não há como fugir do óbvio quando se trata disso, enfim, Sociologia é a ciência que estuda os fenômenos ocorridos quando indivíduos interagem entre si. E por que devemos estudar esses fenômenos ? Para que possamos ter uma visão mais ampla das diversas situações acarretadas por esse grande impacto que se dá sobre um aglomerado de seres humanos.E é bom, por mais difícil que seja entender e respeitar o espaço de outrem. Estudando assim o comportamento dos indivíduos e os meios em que se comunicam. A Sociologia em si cobre todas as áreas do convívio humano, e ela interessa a cada um em diferentes graus de intensidade. Todavia a parte mais interessada no estudo sociológico é o Estado, agora você deve estar se perguntando por que o Estado é a parte mais interessada, pois bem, é ele o responsável pela organização e controle social.Contudo, o mais importante financiador da pesquisa por esta disciplina.Sociologia pode ser vista também como um antídoto para a desagregação social, ela não procura só entender o que une os grupos sociais mas também fazer com que essa união seja cada vez mais possível. Ainda que muitos digam que não, pra mim na Sociologia tem sim um dedo de disfarce do Marxismo e teoria de evolução, não que isso seja ruim, é somente um comentário a parte. Precisa dizer mais alguma coisa ?

domingo, 27 de abril de 2008

5 coisas.

Na dúvida de teorizar ou não sobre o amor, opitei por não fazê-lo pelo menos por enquanto.

Pensei então em expor alguns fatores que me deixam deveras irritado. Listarei em seguida 5 deles, não seguirei necessariamente uma ordem visto que odeio todos em proporções iguais.

1º - O silêncio do telefone que toca, toca, toca e não atende e a pessoa do outro lado insiste em não ouvir, não ter pena, mesmo quando recebe 30 ligações em 1 minuto. Isso sim, é uma das coisas que me mata, um grande despautério.

2º - Domingos, com seu tédio carregado e seus programas de família moribunda. Pelo amor de Deus, nem na tv à cabo temos opções decentes para que façamos dos domingos dias mais suportáveis.

3º - Chuva, mas daquela estraga prazer. Quando se tem algo programado e de repente você está sendo levado pela correnteza, por não terem inventado ainda um bote salva-vidas para pedestres. Isso é sério ok, fui vítima de uma dessas a menos de uma semana!

4º - 3 segundos, maldito seja quem inventou isso. Essa coisa de ter que falar quantas palavras conseguir nesse tempo estipulado sucessivamente até que o assunto chegue ao fim me dá náuseas, mesmo que evite gastar crédito. As pessoas até arriscam ter o celular bloqueado por 24 horas com o uso excessivo dos preciosos três segundos, ah vá...

5º - Pessoas inconvenientes, as tais que precisam do desconfiômetro como eu disse no post anterior. Mas aquelas que precisam de verdade... não as que talvez por ventura em algum momento da vida precisem, essas até eu ou você mesmo fazemos parte, embora muito dificilmente isso aconteça.


Óbviamente não é só isso, mas essas são as que mais me tiram do sério. Entro em desespero principalmente com a 1ª. Fica a dica.

Sinceridade.

Gostaria de deixar explícita minha indignação diante de tudo que não consegue provocar um interesse de minha parte. O que abrange muito desinteresse por sinal. A minha falta de entusiasmo para ceder minha atenção à coisas corriqueiras que nada me acrescentam é alarmante. Não tenho culpa de meus interesses serem outros, os quais o mundo desconhece. Mas não tem coisa mais desenxabida, do que ter que ouvir quando não se está afim... o mesmo serve para ver ou falar. Porque as pessoas não se tocam afinal ? Fica meu apelo aos cientistas : Que inventem um aparelhinho que possa avisar disfarçadamente (?),tanto faz, quando estamos ouvindo mas não escutando o que elas dizem, disfarçando assim também a falta de interesse com falta de tempo :"Estou atrasado, depois conversamos". Quem é que nunca fez isso ? O aparelho seria o tão famoso desconfiômetro que vira e mexe alguém diz extapafúrdio : "Fulano não tem disconfiômetro!" mas certamente se soubessem onde vende teriam. Até eu, o mais simples dos meros mortais... em risco de parecer chato a todo minuto, carregaria o meu por onde quer que fosse. Deixo aqui resgistrada minha estagnação perante pessoas desprovidas de bom-senso. Mesmo que um vez ou outra eu faça parte dessa massa, ass : Zé Ramalho.

sábado, 26 de abril de 2008

Lembranças.

É que não importa como você me vê, o que importa é o que eu realmente tenho pra mostrar. Sou o que se vê em uma moldura não tão simples, mas bem CLARA, literalmente... e você anda por aí procurando um sentido para que tudo que acontece em sua vida tenha explicação, mas não é fácil na prática. Ando procurando sentido para muitas coisas e definitivamente não o encontro, outras que nem faço questão, mas caso as entendesse não me queixaria.

E nem foi por isso exatamente que vim postar, mas no tempo em que levei para abrir o blog, sim, nesse intervalo... esqueci o que tinha em mente e estou desgostoso por isso. Minha aminésia ataca fortemente, principalmente quando é algo relevante que precisa ser dito (escrito, impresso, anunciado e etc)! Até que acostumei-me com tal infortúnio mesmo sendo deplorável, enfim, não me culpo. Reconheço meu esforço e sei também do meu cansaço, apesar de não reconhecer meu limite. Na verdade meu limite é a preguiça, rs! Disfarço preguiça com burrice, pois é brasil, desculpaê.

Milhões de idéias se misturam na minha cabeça, há tanto para ser falado e mal sei por onde começar. Sentimentos confusos e conturbados têm insistido em aliar-se à mim e não, isso não me deixa feliz. Só queria ser uma pessoa anormal, porque pessoas normais que têm dessas coisas de sentimentos, devaneios e afins né. Aliás, têm? Quem sabe o que é normal nesse mundo de hoje, não é mesmo? Pensando bem ninguém está livre disso, por mais que demore mais cedo ou mais tarde todos vão passar (...)

Por falar em passar, num passado não muito pretérito aconteceram coisas das quais me peguei lembrando hoje à tarde. O primeiro vôo (se não fosse por ele talvez não saberia que humanos não podem voar) apesar de só ter me rendido um pé quebrado e arranhões valeu o aprendizado, é. O primeiro afogamento (pelo menos aprendi a nadar, no desespero mas né...), aquele dia em que Raimundo Cego viu a luz do dia (isso aqui é mentira rs). A varanda de casa com vista para o cemitério, gente que horror, e mesmo pequeno nunca dei tamanha relevância para o fato, não a ponto de ficar com medo e questionar o porquê da coisa. Nada, era tão inocente que tinha medo de falar aquela tal gíria das antigas (se é que alguém lembra) " É ródis ", tinha medo disso, era falar algo assim e ficar sem os poucos dentes que estavam nascendo. Antes era o respeito, agora as crianças já saem do útero da mãe e quando o médico dá um tapinha para que ela chore, a mesma diz : "pára filho da puta" com ênfase no "puta", (deixe que eu exagere, o texto é meu uai). Gostaria de lembrar mais acontecimentos, até lembro, mesmo que não deva. Não fui uma criança criada em roça, talvez se tivesse sido nos últimos tempos escolheria me mandar para lá, mas só de pensar na hipótese me deprimo. Amo a poluição apesar de não valer de nada, a não ser acabar com saúde de todos. A minha inclusive que parece estar em risco, mas isso não me assusta, não que eu deseje morrer cedo vai... até os 30 no máximo! Como alguém disse, acho que devia ser o contrário o ciclo de vida : primeiro deveríamos nascer da morte, de velhos nos tornaríamos jovens, de jovens adolescentes, de adolescentes crianças, de crianças bebês e enfim pararíamos na barriga da mãe e daí pra lá não preciso concluir, vocês entenderam a linha de raciocínio. Voto para o milagre da vida ser invertido (sem conotação sexual) porque nos dicionários da vida e quem quiser pode olhar : invertido = homossexual. Ok, next.

Como é bom falar da infância; tempos de ouro. Quem tinha patinete era o Rei da rua. Mas o meu brinquedo predileto era a bola, fui craque, tá pensando ? Até o dia em que sem querer (?) fui chutar em direção ao meu amigo que estava no gol e por descuido não vi um senhor que passava em sua bicicleta verde, coitado. Lembro-me como se fosse ontem... um chute só e em poucos segundos o homenzinho da bicicleta verde estabacava-se no chão. Mas passou, e por uma irônia muito grande do destino mas MUITO mesmo, fui morar no bairro em que esse senhor morava pouco tempo depois, vejam vocês! Obviamente ele nunca fez nada contra mim (não que eu tenha guardado na memória). Outra cena muito indecorosa foi o dia em que cantamos uma música obscena para uma senhora que atendia pelo nome de Helena, um dia desses posto a música. A infeliz não queria devolver a bola que jogamos sem intenção na casa dela e não quis de implicância, só porque diziamos que a casa parecia um cemitério. Juro, tive tantos pesadelos com aquele lugar e nunca passei nem do portão. Essa é meio longa, acho que vou deixar para contar numa próxima, e sou mesmo MESTRE em deixar conversas, textos, assuntos inacabados. Sou burro, fikadik. Pois vou me recolher aos braços do orfeu! Por hoje é só pessoal, ass : Pernalonga.