sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Sentimomento

Já repararam aquele momento em que você está sentindo algo mas que não sabe o que é exatamente, ou outra forma de vê-lo seria sentir um vazio que seria a ausência daquilo que você pensa estar sentindo? Esse é o meu momento, meu instante. Podendo durar minutos, horas, ou dias, quem sabe meses ou anos? Quanto mais pego aversão à bipolaridade de sentimentos, mais ela me invade. Precisando anular sentimentos. 

quarta-feira, 21 de novembro de 2012



HAVERÁ MURO MAIOR DO QUE O DA PRÓPRIA IGNORÂNCIA?



Há muros que nos guardam para nos proteger, assim como também há muros que nos separam, nos dissolvem... Dissolve nossa percepção, dissolve a clareza do pensar, do pensar no próximo. Muros feitos de concreto, como muitos corações por aí. Coincidência? Talvez, mas não se sabe ao certo se essa mesma realidade atual foi diferente algum dia. Os muros agora parecem nos guardar até de nós mesmos, esse é o medo de conhecer ao outro? Emparedamos-nos externa e internamente, o que é pior. Se com um muro imenso na porta de casa já nos separa do mundo, pior é quando fazemos isso por dentro e nos impedimos de assistir às pessoas. Ficamos bem enquanto estamos bem, se estivéssemos no lugar do outro, poderia ser diferente. É isso que faz com que a desigualdade se intensifique no mundo abstrato e concreto (como o muro)... Muros feitos de pura ignorância, puro descaso e intolerância... Mas afinal, quem deveria tolerar? Pois os menos favorecidos estão lá fora, correndo contra o tempo e no tempo, em busca de algo melhor para se viver, eles é quem toleram a grande parte da sociedade que os vê como parte podre do país, e nem sequer fazem questão de esconder que não se importam. O que falta nas pessoas é um pouco de visão periférica (solidarizada) a qual se atém aos princípios da dignidade humana como todos merecem e devem ser tratados. Hipocrisia seria dizer isso e não fazer parte da causa, mas precisamos nos comprometer a tirar as vendas dos nossos olhos, enxergar além das aparências, não sabemos se amanhã seremos nós que iremos precisar da compaixão de alguém... E se esse alguém for como você que colocou um muro se auto-separando do restante das pessoas que precisam? O visível e o invisível a essa altura se misturam e já não sabemos o que é muro de concreto e muro concretizado no coração... Eis que a única que pode nos ensinar e nos transformar em uma grande mudança, é a vida, e se não por amor, pode ser por dor [...]. 

terça-feira, 20 de novembro de 2012


Cervejas, cigarros e Paulistas.

A ordem dos produtos não altera o fator. Precisei de alguns longos anos da minha vida para chegar à conclusão de que tenho um problema sério com cervejas, cigarros e paulistas.
Não que realmente seja um problema, todavia também não os poderia caracterizar como Karma, até porque, Karma é um termo religioso, e vícios pelo que me conste, nada têm a ver com religiosidade.
Assumir para mim mesmo que não vivo sem esses três substantivos sejam eles concretos ou abstratos não é muito interessante, devido ao fato de que sim, sou uma pessoa pretensiosa, arrogante, estúpida e poderia estar mentindo agora. Só que não.
A degeneração teve início de cara com (as) Paulistas, não que fossem tão piores do que eu, mas o fato de amá-las demais, me fez criar outros vícios para que pudesse suportar o fato de não tê-las. Mentira, isso é uma desculpa usada, única e exclusivamente para justificar meu uso (e abuso) de cervejas e cigarros. Vai que cola?
Já quis muito me desfazer dos meus vícios, entrei para os Alcoólicos Anônimos, comprei milhares de chicletes, adesivos, balas, tudo para que eu pudesse parar. Só consegui gastar mais dinheiro em vão, gastava os comprando e comprando produtos para combatê-los. Deve ser por isso que até hoje sou pobre.
Algumas vezes odiei Paulistas, não por morarem tão longe, porque isso depende somente do ponto de vista, e nas vistas delas, acredito que quem more no Acre sou eu. Mas odiei por gostar, sendo que eu poderia gostar da vizinha que vivia em minha casa, estudava, trabalhava e fazia tudo comigo. OLHA A MERDA.
É algum tipo de lei você querer tudo que está fora de seu alcance? Paulistas estão na puta que pariu de algum lugar de São Paulo. Você necessita ter dinheiro para chegar até elas. Cervejas e cigarros estão no bar, você também precisa de dinheiro para chegar até eles. Às vezes sempre me canso de gastar o dinheiro que eu não tenho com os três. Não que eu não vá fazer isso para o resto da minha vida...
Odeio paulistas, cervejas e cigarros.