quinta-feira, 10 de julho de 2008

Outrora.

Fim de tarde regado ao som da primeira banda muito querida por ele. Sentimentos desde os mais intensos aos mais corriqueiros que possam existir. Ele se sentia só. Sente. Mas é essa a solidão buscada por ele, quando consegue encontrar consigo mesmo. Há melhor terapia ? Acho que não. Essas músicas trazem tantas lembranças, boas. Aquele acordar às 6 da manhã e chegar no trabalho com a maior vontade de colocar aquele cd pra tocar. Esse, que ele ouve no momento. Feliz. Lembra também a melhor amiga, tempos vindouros cujo maior sintoma de liberdade era abrir aquela loja e deixar o mundo vir até ele. Foi assim que passou uma das melhores épocas de sua vida. Era uma rotina perfeita. Nem mesmo ele sabe como conheceu essa banda e o porquê de ela ter se tornado tão querida nessa infinita jornada. Bobo que foi, tinha esquecido alguns prazeres da vida real, agora recorda com aperto no coração. Consumido pela vontade de voltar atrás, de reviver os bons tempos. A juventude cedida ao descaso, a desimportância. Agora ele revive, pleno, e só. O ser humano re (feito) de outro mundo, o que antes era e já não é. Saudade.